O volante, muitas vezes contestado, mostra dentro de campo porque é essencial para o Barcelona. |
O
quem vem à cabeça dos torcedores blaugranas quando ouvem o nome de Sergio
Busquets? Para muitos, o volante hoje titular do Barcelona é injustiçado,
subestimado, pode surpreender a qualquer momento e, além disso, é peça
fundamental para o time catalão em si. Já outros torcedores dizem preferir
Mascherano atuando na posição ao espanhol, dizem que Busquets já teve sua
época, e hoje é um peso morto na equipe, não acrescenta nada, muito pelo
contrário, às vezes até prejudica a equipe.
O
fato é que, hoje, mais do que nunca, Busquets é o presente e o futuro do
Barcelona, com seu contrato renovado até 2019 (com a opção de renovação por
mais 1 ano), Sergio figura entre os possíveis jogadores que farão parte da nova
geração azul-grená, que já começa a ser montada na era Luis Enrique. A pergunta
mais frequente entre os amantes do clube da Catalunha é a seguinte: Dá pra
confiar? O nível tende a aumentar? E as atuações, fortaleceram a estrutura do
time pelos próximos anos?
A
resposta meus senhores, Sergio dá dentro de campo!
A
verdade, já escancarada, é que Busquets é um dos maiores vencedores que atuaram,
atuam e atuarão no Barcelona de muitas épocas. Vencedor de duas UEFA Champions
League, sendo titular em ambas, conquistou, nada menos, que cinco – isso mesmo,
cinco – campeonatos espanhóis, além de duas Copas do Rei, e ainda mais dois
Mundiais de Clubes. E se não bastassem os títulos pelo Barça, por que não
lembrar de Busi na Copa do Mundo de 2010, onde ele, e boa parte do elenco
catalão se sagraram campeões com uma campanha invejável, e um modo de jogar
limpo, e sensacional que marcou uma época.
Pondo
à prova as atuações do volante, se enxerga, mesmo que com uma certa
coadjuvância, a importância de tê-lo em campo. Busquets distribui o jogo a
partir do campo de defesa, é o homem do primeiro passe, aquele que solidifica e
constrói, muitas vezes depois de passar pelos pés dos craques, a jogada na sua
essência. Sua visão de jogo é espetacular, suas subidas ao ataque, sempre
precisas, e a recomposição e o posicionamento em campo sempre certeiros, digno
de um dos melhores volantes de sua geração. As aparições no ataque não são seu
forte, porém, equivalem em valor, a marcação, as roubadas de bola precisas, e
como já citado, a distribuição de jogo, além da forte estatura que permite
segurar a bola, e escolher para onde tocar depois de certo tempo.
A
resposta das perguntas deixadas acima, Sergio já respondeu, e continua
respondendo dentro das quatro linhas, a tomar como exemplo, seu gol decisivo
contra o Valencia nessa temporada de 2014/15, onde o Barcelona conseguiu 3
pontos importantíssimos fora de casa, contra um rival que sempre dá trabalho em
seu terreno. E como não se lembrar da infiltração, já com o jogo resolvido,
contra o Athletic Bilbao, onde Busi recebeu passe magistral de Lionel Messi, e
serviu Pedro para aumentar ainda mais o placar, e espantar o fantasma do San
Mamés que permanecia vivo na Catalunha. Prolongando ainda mais o assunto, como
deixar de citar os arremates, e as roubadas precisas – muitas delas em
contra-ataques – que poderiam originar jogadas perigosas para a meta catalã.
Sergio é indispensável, hoje e sempre.
Discorrendo
por linhas concretas, o fator “primeiro passe” do Barcelona, está em boas mãos,
as mãos do espanhol, que junto do time catalão, pode oferecer e resguardar o
perigo sempre que preciso. As mãos do intocável, Sergio Busquets.
Por: Jean Madrid
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