quinta-feira, 21 de agosto de 2014

As duas faixas de Capitão.

O Barcelona é o maior símbolo da Catalunha e já falamos isso numa antiga postagem.

Se perdeu, por favor, não deixe de conferir: http://barcamilgrau.blogspot.com.br/2014/08/a-historia-da-catalunha.html

Podemos sempre observar nos jogos do Barcelona que são no Camp Nou, muitas bandeiras com as cores da Catalunha e muitas referências a essa parte da Espanha também. E Barcelona, é a capital. O time mais famoso da cidade se tornou numa verdadeira família para jogadores e torcedores e sempre esteve ao lado da Catalunha: principalmente com os uniformes alternativos nas cores da bandeira e outras menções, a mais importante: a braçadeira de capitão do clube.

Não sei informar quando isso começou, mas já lá na década de 70, quando Johan Cruyff chegou ao time e se tornou capitão, já era notório o uso da faixa de capitão com o vermelho e amarelo. O Barcelona nunca abriu mão do seu lema "més que un club" e isso virou fato nos últimos anos, quando o clube se reergueu e virou uma das potências do cenário do futebol mundial.



O uso da faixa "catalã" sempre foi utilizada nos jogos do Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Supercopa da Espanha. As outras principais competições do continente europeu e/ou mundial, como: Liga dos Campeões, Supercopa da Europa e Mundial de Clubes, exigem o uso da faixa de capitão exclusiva: A braçadeira oficial da UEFA e a da FIFA.

Na temporada 2005/2006, na segunda temporada da sua "Era", Carles Puyol protagonizou um fato histórico. Para a decisão da Liga dos Campeões daquela temporada, contra o Arsenal, na cidade de Paris, Puyol entrou com as duas faixas de capitão: a oficial da UEFA e a tradicional braçadeira de capitão dos barcelonistas. Puyol havia entrado em campo com as duas braçadeiras de capitão! E usou as duas no mesmo braço.



Isso nunca foi oficialmente proibido e o Barcelona começou a fazer isso nas competições que necessistavam de "outra" braçadeira oficial. Hoje em dia, vemos muitos clubes que tem a sua própria braçadeira de capitão (com o símbolo do clube), como o nosso rival Real Madrid e o Bayern de Munique, mas, nas competições européias, eles sempre usam a braçadeira oficial, e apenas. A repetição também ficou evidente no Mundial de Clubes da Fifa de 2009, quando o Barcelona se sagrou campeão e se tornou o primeiro (e até agora único, muito obrigado) clube do mundo a conquistar o sexteto (os seis títulos possíveis no ano: Liga Nacional, Copa, Liga dos Campeões, Supercopa, Supercopa da Europa e Mundial de Clubes).



Por essa e muitas outras que Carles Puyol virou um símbolo na história do Futbol Club Barcelona. E, para usar as duas braçadeiras em uma competição de nível europeu e outra de nível mundial, Puyol teve bons motivos. Quando ele entrava em campo pelo Barcelona em um campeonato europeu, ele sabia que não estava defendendo a Espanha, mas a Catalunha. A Catalunha, que, na Liga dos Campeões é representada por um time que estampa na sua arquibancada o orgulho de ser "mais que um clube", talvez, uma nação.
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