quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Um passo rumo à final



Na noite de hoje, o Camp Nou foi palco de importantíssima vitória azul-grená, pelo primeiro jogo das semifinais da Copa do Rei, contra o Villarreal.

Os primeiros minutos do embate foram marcados pela já conhecida pressão do Barcelona, com passes curtos e rápidos, num ritmo envolvente e avassalador. O Villareal se defendia como podia, de forma concisa e disciplinada; eram duas linhas de 4 formadas com muita organização, visando dificultar ao máximo o trabalho do Barça, que tinha a posse de bola, mas não conseguia concretizar isso em chances significativas de gol. 

Aliás se a intenção dos visitantes era dificultar as ações do até então entrosado ataque culé, eles conseguiram. Tanto que a primeira finalização relevante só se deu aos 28’ , após Messi receber na entrada da área, e chutar com perigo por cima do gol. 

Aos 32’ , mais um sinal de que a retranca amarela poderia ser vencida: Mathieu marcou, mas em impedimento. Os donos da casa se mantinham no ataque o tempo todo, mas o acuado Villarreal ia se fechando do jeito que dava. 

O primeiro tempo já ia se encaminhando para o fim, quando aos 41’, Suárez aproveitou bobeada da defesa roubando a bola e, já avançando pela esquerda, teve visão e calma pra só rolar pra Messi, livre entre os zagueiros, abrir a contagem e fazer a festa dos torcedores presentes: 1 a 0 Barça. 

Ainda antes do fim da etapa inicial, aos 46’ Vietto teve aquela que foi a melhor (e única) chance dos visitantes na primeira etapa: recebeu cruzamento rasteiro e pegou mal na bola, no entanto o desvio se mostrou quase fatal para a meta de Ter Stegen, que demonstrou elasticidade e reflexo ao fazer uma defesa espetacular no canto esquerdo. Saiu consagrado para o vestiário, sendo cumprimentado pelos companheiros na saída pro intervalo.

Do céu ao inferno 

As equipes voltaram do intervalo abertas e dispostas a jogar. Com 1 minuto e meio da segunda etapa, Trigueros (que havia entrado no primeiro tempo), tentou a sorte e finalizou ao gol. Stegen estava bem colocado, e a bola veio ao seu encontro...Porém, conforme dizia o ilustre Armando Nogueira: “Que ingrata é a posição de goleiro!” Antes consagrado, mesmo estando bem colocado, o arqueiro culé falhou bisonhamente, deixando a bola passar, protagonizando um frango histórico. Era o empate do Villarreal. 

Não sentiu a pressão 

O empate dos visitantes, ainda mais nestas circunstâncias, tinha tudo pra abalar os comandados de Luis Enrique, mas assim como no último jogo, o time assimilou muito bem (e muito rápido) o golpe sofrido: 1 minuto e meio depois do revés, Andrés Iniesta tabelou com Suárez, que mesmo caído, pôde vê-lo marcar o gol que colocava novamente o Barça em vantagem: 2 a 1.

Insatisfeitos 

Mesmo com a vantagem, a equipe blaugrana não se deu por satisfeita com a vantagem simples, sabendo que o gol sofrido poderia complicar sua vida no jogo de volta. E foi pra cima. Suárez não contou com a sorte, pois mesmo tentando insistentemente desde o início da partida, não concretizava em gol as chances criadas. 

A imposição de jogo do Barcelona surtiu resultado, pouco antes da metade da segunda etapa. Messi cobrou escanteio, e Piqué se desvencilhou com êxito dos zagueiros, pra cabecear livre e aumentar a vantagem culé. 

Apagado 

O nome de Neymar não era sequer citado enquanto houve jogo. O brasileiro estava mal. Apagado, não conseguia passar com qualidade, e nem criar nada. Com 69’ de jogo, Messi invadiu a área, e ia concluindo chapéu em Musacchio, que propositalmente pôs a mão na bola, cometendo pênalti. O argentino - cobrador oficial do Barça -, deu vez à Neymar para executar a cobrança. E realmente não era a noite dele; em cobrança fraca e à meia altura, o goleiro Asenjo saltou no canto direito e defendeu. Era a chance que o atacante da Seleção Brasileira tinha para salvar uma péssima atuação, o que não aconteceu. 

Nem Pelé faria

Ainda antes do final do embate, Luis Suárez teve visão de jogo e vislumbrou o goleiro adiantado. Dali, do meio da cancha, bateu firme. A bola encobriu o arqueiro adversário, mas saiu à direita em lance de azar e infelicidade. O gol que Pelé não fez. (e que Suárez também não). 

Boa vantagem 

Poderia ter sido melhor, mas é importantíssima a vantagem construída no jogo de hoje. A volta acontece no dia 4 de Março, no el Madrigal, e o Barça pode perder por 1 gol de diferença, que se classifica para a final.

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