Nesta temporada o torcedor
blaugrana sofreu – e muito – com os altos e baixos do esquadrão culé. No início
da fatídica temporada 2014/2015, o entrosamento do Barcelona não convencia, e
as rotações e os desentendimentos de Luis Enrique para com o elenco, cada vez
mais faziam parte do cotidiano da equipe na Catalunha.
Pois bem, o ano começou com uma
derrota no Anoeta, deixando imperar, novamente, um velho fantasma que nos
assombra há tempos, não ganhávamos da Real Sociedad em seus domínios há anos.
Tudo parecia se encaminhar para mais um enredo desastroso e pouco vencedor.
Mas, de repente, assim, num piscar de olhos, o jogo virou. Virou totalmente.
Messi, Suárez e Neymar mostraram
já no segundo confronto de 2015, contra o Atlético de Madrid, que o Barcelona
permanecia vivo na temporada. Os embates seguintes, seguiam escancarando o novo
estilo catalão de jogar. Os gols, e mais gols do trio ofensivo, abrilhantavam
jogo após jogo, os olhos de quem tinha a oportunidade de presenciar a história
sendo escrita mais uma vez. O time inteiro passou a mostrar dentro de campo, o
futebol mais vistoso e objetivo das últimas décadas. Realmente, algo havia
mudado. E como havia.
Enfim, estamos em meados de maio,
falta pouco menos de um mês para o fim da temporada européia, e o sonho da
tríplice coroa, que parecia ter abandonado os corações blaugranas há algum
tempo, voltou a estar presente. Deixamos para trás, em todas as competições,
times que muitos julgavam favoritos aos respectivos títulos. Atlético de
Madrid, PSG, Manchester City, Villarreal, e afins. Fato é que hoje, nos
corredores da sede do clube, em Barcelona, o ambiente não poderia ser melhor. O
entendimento técnico-elenco parece um pouco menos conturbado. A efetividade de
praticamente todos os jogadores é real, não há sequer um homem que não venha
mostrando resultado atuando pelo esquadrão.
2009 foi o ano mais vitorioso de
um clube do mundo, num modo geral. Seis anos depois, o mesmo clube, tem a
oportunidade de repetir um feito histórico que nenhum clube jamais conseguiu
realizar. A tríplice coroa está perto, mas os culés, os torcedores azuis-grená,
que amam e idolatram o clube, que são apaixonados e fãs assíduos do gênio
argentino chamado Messi, querem, na realidade, o sexteto.
Repetir a vitoriosa e emblemática
trajetória de 2009 é algo improvável e incomum, mas como com qualquer torcedor
que ama de verdade seu clube, o desejo, a vontade de ver, e a gana de vencer,
mais uma vez, todos os títulos em disputa é enorme, é incontrolável.
Podemos não ganhar o sexteto,
podemos nem sequer, ganhar a tríplice coroa, mas ter tido o prazer de
acompanhar mais uma remontada, e ver um futebol tão bonito, coisa que há tempos
não víamos, já valeu a pena.
A temporada 2014/2015 ainda não
está definida, podemos nos sagrar campeões de tudo, e podemos perder tudo
também, porém mesmo que os títulos não venham, os torcedores sabem que esse
Barcelona ainda dará muitas alegrias a todos os culés mundo a fora. O novo Barça
é uma máquina, mas além disso, muito além, acima de tudo, é uma equipe!
Por: Jean Madrid
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