Que
temporada para o torcedor azul-grená. Um começo contestado e instável, partidas
muito abaixo do nível e o rendimento dos jogadores chegando ao mínimo possível,
e de repente, uma remontada espetacular, um recomeço digno das telas de cinema.
Aquele embate contra a Real Sociedad no primeiro jogo do ano definiria o que
viria a ser a descoberta, pelo mundo, de uma das mais fascinantes equipes de
futebol dessa nova época.
O
Barcelona de Luis Enrique soube modificar um estilo de jogo que prendia o time
inteiro em uma filosofia, incrementando novos atributos ao modo de se portar
dos catalães. A mescla da posse de bola, com um pensamento vertical e objetivo,
trouxe novamente o Barça ao mais alto pedestal do futebol mundial.
A
final da Liga dos Campeões é apenas um, dos três títulos que ainda podemos
conquistar nesse início de era. Fruto de um trabalho extremamente pensado e
detalhado, o estilo catalão de se comportar dentro de campo, mudou totalmente
depois que Luis Enrique, e sua insana teimosia, resolveu revolucionar, de certa
forma, um dos times mais vencedores e competitivos de sua geração.
Fato
é que o tiki-taka, implantado por Pep Guardiola, estava um pouco ultrapassado,
mas se engana quem pensa que o Barça de Luis Enrique abandonou totalmente a
filosofia de um dos maiores técnicos de todos os tempos. Como já foi dito,
houve apenas uma incrementação. Novas armas foram adquiridas pelo clube
catalão, entre elas, algumas se destacam.
A
objetividade e a velocidade são algumas. O intuito principal hoje do Barcelona
é concluir, finalizar, antes era construir. Isso passa, principalmente, pelo
fluxo de jogo, que antes se concentrava no meio-campo, e hoje tem em sua
totalidade, um maior volume entre os homens de frente.
E
é justamente nesses homens de frente que o Barcelona se auto-revolucionou.
Messi, Suárez e Neymar cada vez mais encantam o mundo, com seu repertório
tático brilhante e genial. Quando não se espera nada do time, lá estão os
sul-americanos, prontos para fazer alguma mirabolância que resulte, mais uma
vez, na vitória dos espanhóis.
O
“respiro” em três frentes do Barcelona se deve a esse amontoado de fatores que
foram sendo construídos ao longo da temporada. Lucho e sua nova filosofia,
deram uma nova cara ao time da Catalunha. Hoje o Barcelona é a referência
mundial de um futebol bonito e bem jogado. As representações táticas falam por
si, é só tentar entender um pouco esse simples estilo catalão. Objetividade e
coletividade, essas duas palavras resumem bem.
Cabe
a nós, torcedores, apenas torcer, para que neste fim de temporada, os
blaugranas novamente voltem a ocupar o mais alto lugar entre os melhores clubes
da Europa. Não estamos muito longe disso. Foco, e Visca el Barça!
Por: Jean Madrid
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