quinta-feira, 2 de abril de 2015

Como se comportar na reta final da temporada?

O Barcelona deu início a temporada 2014/2015 cheio de dúvidas, incertezas e desconfianças. O time que havia acabado os últimos campeonatos não convencia, era apático, sem visão, sem uma filosofia e sem um objetivo. Acabou que o time catalão não venceu nenhum título expressivo nessa era, e para quem estava acostumado a ver o Barça sobrar em tudo o que disputava, isso soou como uma crise, uma crise fundamentada em dois aspectos: A necessidade da mudança do estilo de jogo, e a carência de novas peças no elenco.


A resposta veio tarde, mas veio de uma forma que podemos definir como agradável. O clube catalão demorou a engrenar na atual temporada, contudo, depois de um início conturbado e especulativo, o time deslanchou.

O trio mágico do Barcelona, que promete levar o time a inúmeras conquistas.
 Lionel Messi, Luis Suárez e Neymar são hoje, os principais protagonistas de um time que preza a coletividade mesclada com um pouco de individualidade. As funções dos diversos jogadores hoje estão amplamente definidas. A equipe ganhou uma nova identidade, por mérito de Luis Enrique, mas também pela doação e profissionalismo de suas peças. O elenco antes, de certa forma, rachado, atualmente esbanja entrosamento, e isso se reflete dentro de campo, onde o Barcelona apresenta um futebol totalmente renovado, deixando para trás as raízes construídas por Guardiola, e encontrando nas singularidades de sua filosofia o caminho para uma nova ideologia.

O time azul-grená se mantém vivo em três frentes: Liga Espanhola, Copa do Rei e Uefa Champions League. Em ambas é um dos favoritos. E é chegada a hora em que erros não são permitidos.

O Barcelona passou por um jejum difícil de engolir, o time que havia conquistado o mundo por quatro anos seguidos precisou se adaptar a novos pensamentos. Lucho deu essa nova cara ao time, mas de nada vale se essa mudança não for recompensada com títulos, e do jeito que foi não dá para se contentar apenas com títulos de pouca magnitude, o Barça precisa de conquistas de expressão.

Na Copa do Rei vencemos um fantasma da temporada passada e derrotamos um dos favoritos ao título, o Atlético de Madrid, este por sua vez já havia deixado para trás o último campeão europeu, o Real. Vencemos com idoneidade o Villarreal nas semi-finais, e chegamos a final como amplo favorito para disputar o título em casa frente ao segundo maior campeão da copa, o Bilbao. O título da Copa do Rei, se conquistado, representará apenas uma parcela da obrigação do Barcelona em dar uma resposta rápida aos torcedores depois de uma seca. Mas essa conquista não é o intuito principal.

A Liga Espanhola passou por momentos, no começo os blaugranas lideraram, depois os blancos assumiram com unanimidade a liderança, e depois de certa recaída do time madrileño, o Barça voltou a liderar o campeonato. Ainda com algumas rodadas faltando, a disputa está em aberto. Temos pela frente diversos jogos difíceis: Valencia, Sevilla, Celta, Espanyol e Atlético de Madrid. Porém, se for mantida a eficiência, não deve ser problema conquistar o campeonato pelo qual lutamos desde a última temporada. O título espanhol seria de certa relevância, mas por questões óbvias, o torcedor quer mais, muito mais...

Champions League, o maior campeonato de clubes do mundo, onde o Barcelona reinou soberano por uma era, e que não conquistamos desde a singular temporada 2010/2011. Aquele time era espetacular, Villa e Pedro no auge, Messi com a genialidade de sempre, Xavi e Iniesta sendo indispensáveis, e o entrosamento que só se vê em uma equipe comandada por Pep Guardiola. As coisas (infelizmente, ou, felizmente) mudaram, como já foi dito, o Barcelona passou por uma extrema modificação em diversas partes. Entretanto, hoje pode se dizer que o time da Catalunha é sim uma potência mundial, e pode bater de frente com qualquer clube do mundo. A identidade do Barça com o campeonato europeu é imensa, o time quatro vezes campeão virou símbolo de vitórias no torneio continental, e busca mais uma vez conquistar o velho continente, novamente de uma forma mágica e irreverente. Esse sim seria o título que sacramentaria o início de uma nova era. Seria o ápice de um time totalmente reformulado, que passou por uma crise de identidade, e que, aos poucos, voltou ao seu auge. É isso que o torcedor, e o futebol querem ver.

Por: Jean Madrid

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