sábado, 4 de outubro de 2014

A Era Guardiola

A ERA GUARDIOLA

            Só de ouvir o nome de Pep Guardiola milhões de corações culés saltam do peito, olhos se enchem de lágrimas, e as lembranças da fase mais marcante e vitoriosa do FC Barcelona vem à mente, afinal a história de Josep Guardiola i Sala a frente do clube blaugrana é recheada de momentos históricos, goleadas, filosofias e o mais importante, o futebol bonito e extremamente pensado.

“O segredo de um bom time está na ordem, para que todos saibam o que fazer.”
           
            Foi com essas e outras frases inspiradoras e imutáveis que Guardiola revolucionou o futebol no período em que iniciou sua carreira como técnico. Como a própria frase diz: “(...) para que todos saibam o que fazer.”, é um relato ilustrado do que foi o método utilizado por Pep dentro de campo.

            Digam-me como esquecer as eternas goleadas (algumas delas em cima do nosso maior rival), dos jogos suados e concorridos como foi a semifinal da UEFA Champions League temporada 2008/09, que com um gol no finalzinho da partida, marcado pelo ídolo Andrés Iniesta, o Barcelona conquistou a vaga para disputar o título (que mais tarde também seria conquistado) diante do poderoso Manchester United de Ferguson. Como não lembrar da bagunça que o famoso tiki-taka causou nos adversários, e ainda mais importante, como esquecer dos títulos, e foram muitos, exatamente 14 em 4 anos de comando. Entretanto por trás disso tudo existem números e passagens ainda mais interessantes e marcantes, e você vai conferir agora.

Bem-vindo (a) a ERA GUARDIOLA!


GUARDIOLA POR GUARDIOLA
           
Como não respeitar um treinador que aos 38 anos assumiu uma das equipes mais épicas e valiosas do futebol mundial, e com um estilo de jogo totalmente reformulado e específico, caminhou durante 4 anos para inúmeras conquistas. Conquistas as quais são repletas de jogos históricos, passagens surpreendentes e vitórias excepcionais.

            Josep Guardiola foi anunciado como técnico do time principal do Barcelona, após uma surpreendente passagem pelo Barcelona B (time de base da equipe principal, que disputa a segunda divisão espanhola), onde levou os pequenos jogadores de La Masia ao título da terceira divisão e consequentemente a subida para a segunda, um feito um tanto quanto especial.

Assim que assumiu Pep acabou por trazer vários de seus comandados dos times de base, jogadores como Sergio Busquets e Pedro Rodriguez, titulares em quase toda sua era como treinador. Foi arriscado, mas incrivelmente não havia de ter sido melhor.

            Logo no começo de seu trabalho como treinador, Guardiola conseguiu o que ninguém jamais conseguiu até hoje, o festejado e aclamado Sexteto, ou seja, ele conquistou nada mais, nada menos que a Liga Espanhola, a Copa do Rei da Espanha, a UEFA Champions League, a Supercopa da UEFA, a Supercopa da Espanha e o Mundial de Clubes da FIFA. Na mesma época desses feitos, ele foi eleito por diversas revistas e meios de comunicação como o melhor técnico do mundo, o que antes era destinado a treinadores um tanto quanto famosos, como José Mourinho, Alex Ferguson, entre outros.

            “Pep é mais importante para o Barcelona, do que eu.” Afirmou o maior ídolo do Barcelona nos dias de hoje, Lionel Messi. O argentino foi uma peça fundamental nas históricas vitórias do time catalão. Pep acabou que no fim de sua carreira pelo Barcelona, julgou a como sendo a “Era Messi”. E não era para menos, Lionel marcou época e proporcionou a torcida feitos inigualáveis, tais como os surpreendentes 91 gols em um só ano. Mas como ele mesmo disse, a importância de toda aquela equipe bem formulada e especificamente treinada taticamente cabia a um só homem, Pep Guardiola, e ele usou essa importância para se tornar o maior treinador de todos os tempos.

            Josep teve algumas decisões contestadas no início, ele acabou por descartar jogadores importantes do atual time, como Deco, Eto’o e Ronaldinho Gaúcho e explicou sua decisão recorrendo ao fato de que todos deveriam ser peças fundamentais em sua equipe. Essa personalidade forte e irreverente do treinador espanhol foi o que revolucionou a forma dos críticos verem o futebol do Barcelona. Em pouco tempo, o seu fundamentalismo focado no grupo, foi alvo de muitas especulações que no fim se renderam a espetacular revolução que ele proporcionou ao futebol.

            E como não falar em Guardiola sem citar seu método de ensino, e estilo de jogo impecável, o apelidado “tiki-taka”. A forma de jogar tem esse nome pelos inúmeros toques de bola que os jogadores faziam em campo, ou seja, a bola passava pelos pés de cada jogador em boa parte do jogo, e cada um tinha seu papel especulado pelo treinador, papel que eles exerciam de forma estritamente profissional. A metodologia deu muito certo durante seu comando, a forma de jogar do time catalão era ligado em sua maioria na posse de bola, no não deixar o outro time jogar. O que ocorria também quando o time estava sem a bola; a marcação, que era inegavelmente adiantada, o que sufocava o adversário e acabava fazendo com eles recuperassem a bola. Fato esse que Pep sempre comentava em suas entrevistas, ele dizia que: “Você ganha a bola de volta quando há trinta metros da meta, não oitenta.”.

            Um dos estudantes do “tiki-taka”, o treinador de futebol da Universidade de Oxford, Jed C. Davies fez um comentário especifico sobre o método desse estilo: “O tiki-taka é entre outras coisas, uma revolução conceitual baseada na ideia de que o tamanho de quaisquer campo de futebol é flexível, e pode ser alterado pelo time em que ele joga. Com a posse de bola, a equipe deve buscar a criação de espaços e assim buscar fazer o campo maior possível.”

            Várias frases resumem bem o jeito que Pep pedia para seus jogadores se comportassem em campo, a visão mais clara disso, é a objetividade sem pressa. Buscar o gol em uma partida de futebol é essencial, mas tem que ser feito de um jeito inteligente e perspicaz, o afobamento de diversas equipes acabam decorrendo de um mal preparo técnico, e com o time de Guardiola tudo era pensado para que dentro de campo funcionasse. O que tem que ser dito é que o método de Josep, era tocar a bola, achar brechas, e usar a genialidade dos atletas para que os lances tivessem uma efetividade muito grande. E ele conseguiu botar esse pensamento em prática de uma forma excepcional.

            “O estilo envolve movimentos constantes e trocas de posição entre os meio-campistas, movendo a bola em um padrão complexo e afiado, de passes, tocando uma ou duas vezes na bola. Tiki-taka é "tanto defensiva quanto ofensiva, em medidas iguais" – a equipe está sempre com a posse, assim sem necessitar alternar entre defender e atacar.”
Fonte: Wikipedia



OS NÚMEROS

            Os números de Pep como treinador são extremamente expressivos e espetaculares. O aproveitamento tanto dentro quanto fora de casa excede os 60%, isso contando os 4 anos de comando. É uma marca histórica e reflete não só o profissionalismo da equipe do Barcelona, como também o inteligente e vencedor trabalho de Guardiola nos bastidores.

            Os números são realmente impressionantes. Veja:



            Contra o maior rival, o Real Madrid, Josep guarda em sua lembrança jogos históricos, como as eternas goleadas por 5x0 e 6x2, ambas pela Liga Espanhola, e um retrospecto favorável. Observe:

Edição
Casa

Fora
Edição
21/4/2012
Liga BBVA 11/12
Barcelona
1x2
Real Madrid
Liga BBVA 11/12
25/1/2012
Copa Rey 11/12
Barcelona
2x2
Real Madrid
Copa Rey 11/12
18/1/2012
Copa Rey 11/12
Real Madrid
1x2
Barcelona
Copa Rey 11/12
10/12/2011
Liga BBVA 11/12
Real Madrid
1x3
Barcelona
Liga BBVA 11/12
17/8/2011
Supercopa 2011
Barcelona
3x2
Real Madrid
Supercopa 2011
14/8/2011
Supercopa 2011
Real Madrid
2x2
Barcelona
Supercopa 2011
3/5/2011
LC 2010/11
Barcelona
1x1
Real Madrid
LC 2010/11
27/4/2011
LC 2010/11
Real Madrid
0x2
Barcelona
LC 2010/11
20/4/2011
Copa Rey 10/11
Barcelona
0x1 (a.p.)
Real Madrid
Copa Rey 10/11
16/4/2011
Liga BBVA 10/11
Real Madrid
1x1
Barcelona
Liga BBVA 10/11
29/11/2010
Liga BBVA 10/11
Barcelona
5x0
Real Madrid
Liga BBVA 10/11
10/4/2010
Liga BBVA 09/10
Real Madrid
0x2
Barcelona
Liga BBVA 09/10
29/11/2009
Liga BBVA 09/10
Barcelona
1x0
Real Madrid
Liga BBVA 09/10
2/5/2009
Liga BBVA 08/09
Real Madrid
2x6
Barcelona
Liga BBVA 08/09
13/12/2008
Liga BBVA 08/09
Barcelona
2x0
Real Madrid
Liga BBVA 08/09

Em dados mais concretos o Barcelona de Guardiola diante do Real Madrid, coleciona 15 jogos, com 9 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas, com uma surpreendente média de 2,2 gols por partida, 33 gols marcados e 15 sofridos.

Fonte: Futdados





AS CONQUISTAS MEMORÁVEIS

UEFA Champions League 2008/09
A temporada da UEFA Champios League começou tranquila para o Barcelona. Sorteado em um grupo teoricamente fácil, o time catalão somou 13 pontos contra Sporting, Shaktar Donetsk e Basel, e se classificou na liderança do grupo C. Logo nas Oitavas de Final, o Barça encarou o Lyon, e com um empate no primeiro jogo e uma goleada no segundo, foi adiante para enfrentar o temido Bayern de Munique. O time bávaro encontrou o trio de ataque do Barcelona, formado por Henry, Eto’o e Messi, inspirados, e logo no primeiro jogo, a goleada por 4 a 0 praticamente selou o avanço dos jogadores da Catalunha até a semifinal. E foi ai que as coisas começaram a engrossar, mas já era tarde, o Barcelona era soberano em todos os jogos que disputava. Apesar do empate em 0 a 0 no primeiro jogo, com o clássico gol de Andrés Iniesta aos 48 minutos do segundo tempo do segundo encontro, o Barcelona cravou seu favoritismo e estava na final. O adversário da vez, o poderoso Manchester United de Sir Alex Ferguson, vinha de uma conquista histórica frente ao Chelsea na UCL 2007/08, e com um time espetacular, entrou como favorito para o bicampeonato, mas, mal sabiam eles que pela frente estava o épico time de Pep Guardiola, que comandado pelo eterno capitão Carles Puyol, impôs o estilo de jogo do técnico espanhol, e triunfou com uma vitória por 2 a 0. O que há de ser ressaltado é que após esse jogo o Barcelona conquistou sua tríplice coroa e se tornou o primeiro time espanhol a realizar tal feito. Josep havia realmente colocado o Barcelona no ápice do futebol. Ali estava o melhor time do mundo.

La Liga 2008/09
A temporada de 2007/08 não tinha sido boa para o Barcelona, não somou muitas vitórias contra seus maiores rivais, e acabou com a terceira colocação da Liga BBVA somando 67 pontos, uma diferença gigante para o campeão do ano e maior rival, o Real Madrid. Porém, com a chegada de Guardiola, a reformulação do elenco, e a imposição de um estilo de jogo pensado e objetivo, o time catalão celebrou a conquista da Liga no ano seguinte, com impressionantes 87 pontos (27 vitórias, 6 empates e 5 derrotas), e ainda mais surpreendentes 105 gols marcados, contra 35 sofridos. Ainda por cima, a épica goleada por 6 a 2 diante do maior rival e jogando fora, selou uma das passagens mais marcantes do Barcelona pela capital espanhola. Além disso as expressivas vitórias por 6 a 1 no Atlético de Madrid, 4 a 0 no Valencia, 2 a 1 no Villareal (fora de casa), e 4 a 0 no Sevilla, foram imprescindíveis para a conquista. O ano que deu a Lionel Messi sua primeira Bola de Ouro da FIFA, também foi o ano em que o time do argentino conquistou impressionantemente tudo o que disputou. Foi o ano Blaugrana.

Copa do Rei 2008/09
O famoso mata-mata espanhol conheceu seu dono da temprada 2008/09, em uma campanha invicta do Barcelona, diante de alguns de seus maiores rivais. Por exemplo, logo nas Oitavas de Final o time catalão enfrentou os colchoneros, e não teve a mínima dó do time de Madrid, cravando placares de 3 a 1, e 2 a 1. As quartas de final diante do Espanyol foram jogos difíceis, após o empate por 0 a 0 no primeiro jogo, a obrigação de vencer o segundo e dar o primeiro passo para a tríplice coroa era obrigatório, e não foi por menos, o Barça fez 3 a 2 no segundo encontro, e seguiu adiante, para mais tarde vencer o Mallorca por 2 a 0 e empatar por 1 a 1, e assim colocar os dois pés na final contra o Athletic Bilbao. Na final o Barcelona começou perdendo, com um gol logo aos 8 minutos, porém em uma jogada de craque, o Marfinense Yaya Toure empatou o jogo aos 30 do primeiro tempo. Depois disso foi a vez de Messi com sua visão de melhor jogador do mundo, achar espaço entre a defesa, e depois de uma lambança da zaga adversária, marcar o segundo do time blaugrana. Após os dois gols, o domínio catalão começou a reinar, e em uma jogada bem trabalhada, Messi achou Bojan que com um toque sutil tirou do goleiro e estufou as redes. E tinha mais, o inconfundível Xavi Hernández deu números finais a goleada depois de uma cobrança perfeita de falta. O Barcelona vencia o Bilbao por 4 a 1 e caminhava para uma era de glórias.

UEFA Champions League 2010/11
Depois de uma derrota por 3 a 1 diante da Internazionale, a vitória por 1 a 0 no segundo jogo deixou um sentimento amargo nos corações culés, a ambição de vencer tudo o que disputava era clara, e o time de Pep Guardiola, no ano seguinte, mostrou mais uma vez pro mundo que era o melhor time da Europa. Os catalães caíram em grupo fácil com Copenhagen, Rubin Kazan e Panathinaikos, no qual somou 14 pontos e seguiu em frente para enfrentar o Arsenal, a derrota por 2 a 1 no primeiro jogo, não desanimou os espanhóis que com uma vitória épica no segundo encontro venceu os Gunners pelo placar de 3 a 1 e seguiu adiante. O Shaktar Donetsk, o adversário da vez, não foi problema, e com uma goleada de 5 a 1 no primeiro jogo e 1 a 0 no segundo, o time catalão garantiu sua vaga na semifinal para enfrentar nada mais, nada menos que o seu maior rival, o Real Madrid. O time de Cristiano Ronaldo sofreu na mão de Lionel Messi, que com dois gols, sendo o segundo uma pintura, calou o Santiago Bernabéu e levou uma ampla vantagem para o Camp Nou. No terreno catalão a história era outra, e com um empate por 1 a 1, administrado pelo Barcelona, os culés avançaram a final para enfrentar novamente o Manchester United. A final em Wembley marcou um dos maiores jogos já disputados pelo time catalão, o Barcelona foi soberano, e com um dos jogadores que Pep trouxe da base, Pedro, abriu o placar depois de uma jogada de Xavi, que deu um passe espetacular pro espanhol marcar. O empate do time de Ferguson veio logo em seguida com Wayne Rooney, mas, apesar do gol era o time da Catalunha que dominava as ações do jogo. Resultado disso foi o espetacular tiro de fora da área do argentino Lionel Messi, pronto, o Barcelona estava novamente na frente e seguia rumo a sua quarta conquista de Champions League. Entretanto, o time catalão atacava sem hesitar, e foi em um desses ataques que David Villa achou o ângulo de Van der Sar e deu números finais a mais uma conquista do Barcelona. Novamente o time de Guardiola chegava ao cume do futebol internacional.

O DESFECHO DA ERA GUARDIOLA

            O fim da fase mais vitoriosa do time comandado por Pep Guardiola durante 4 anos, chegou ao fim depois de inúmeras conquistas e felicidades. Josep anunciou que deixaria o FC Barcelona em uma coletiva de imprensa, onde estavam presentes jogadores como Iniesta, Fabregas, Pique, entre outros, os quais ficaram visivelmente emocionados com a saída do espanhol. A frase que marcou a coletiva foi a seguinte: Eu queria fazer o melhor que um treinador poderia fazer. Normalmente, os treinadores do Barça não duram. Meu caso foi uma rara exceção. Não me toca falar do meu legado. Vou com a sensação de dever cumprido. Estou feliz com o que fiz. Minha família não influenciou em nada. Minha companheira já sabia que tipo de trabalho eu tinha quando era jogador, e meus filhos são muito pequenos ainda. É uma decisão que tem o apoio dela, mas é minha.”. Após isso, declarações de visível apreço ao treinador, inúmeros elogios, e a tristeza tomaram conta da sala de imprensa. Em uma das declarações de Zubizarreta, ele diz: “Esta é uma coletiva de imprensa que eu nunca queria dar. Quando o Pep nos disse que não queria continuar, não queríamos acreditar.”. Além do mais Guardiola não poupou elogios aos jogadores, e deixou o time do Camp Nou com sensação de dever cumprido: Quero agradecer aos jogadores, pelo privilégio de trabalhar com eles. É um prazer ter trabalhado com eles. Eu estou indo embora para poder me recuperar. Vou embora com a sensação de dever cumprido, de ter feito o melhor possível. É um grande clube, com muita força. Obrigado a todos, por tudo – disse o espanhol”.

            O treinador que havia levado Lionel Messi ao pedestal mais alto do futebol mundial durante 4 anos seguidos, um feito nunca antes atingido, tinha um severo e minucioso método de trabalho. Messi não compareceu a entrevista e justificou em redes sociais o porquê: ”Quero agradecer de todo o coração a Pep o muito que deu à minha carreira profissional e pessoal. Devido a essa emotividade que sinto, preferi não estar presente na coletiva de Pep, longe da imprensa, principalmente porque sei que eles buscarão os rostos tristes dos jogadores, e isso é algo que decidi não mostrar – escreveu Messi.”.


            A “Era Guardiola”, chegava ao fim, e os corações blaugranas se enchiam de tristeza e emoção. Não havia sido apenas uma “Era”, como especulado pela imprensa, o que Pep fez com o time da Catalunha, foi uma lição de vida, na qual ele ensinou, que com muito esforço, profissionalismo, e força de vontade, uma pessoa chega e/ou ultrapassa seus limites, e pode conquistar tudo o que quiser, e viver na mais plena felicidade. Josep manuseou seus jogadores de forma a ensiná-los não só um estilo de jogo, mas também uma forma de viver. As constantes cobranças sempre fizeram parte para a superação do atleta, e com Guardiola, elas vinham na forma de ensinamento. O técnico mais conquistador do mundo deixou o Barcelona certamente aplaudido de pé pelos milhões de corações que ele fez feliz, e com certeza a história não acabou ali.

Por: Jean Madrid
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