sexta-feira, 15 de maio de 2015

Os mais promissores de La Masia

Um pouco mais de informações sobre alguns jogadores das categorias de base do Barcelona que poderão aparecer no time principal do Barcelona.

Sergi Palencia: 



A solução pode estar em casa. Sergi Palencia, de 19 anos, chegou ao Barcelona em 2006 e sempre mostrou que é um jogador disciplinado e compreensivo com os seus companheiros. Sua presença dentro de campo pode ser comparada ao argentino Mascherano, mesmo que Palencia seja lateral direito e possa ter mais impacto que o camisa 14 do Barcelona, mas o que chama mesmo a atenção dos espectadores é a sua capacidade de sacrifício em prol do time e sua liderança nata, o que lhe rendia a faixa de capitão no time Juvenil A (a categoria do Barcelona que disputa a Uefa Youth League). Trabalhou com Jordi Vinyals no time juvenil e recebeu a oportunidade no Barcelona B agora que o treinador se encontra por lá, devido a desfalques que o time B sofreu com algumas convocações para a Seleção Espanhola sub-21. Em uma posição que é disputada por Patric e Sergio Juste (os dois primeiros capitães da equipe), Palencia foi mostrando pouco a pouco o seu jogo para ganhar a confiança do elenco e do treinador, e assim, se firmar no time titular, obrigando Vinyals a utilizar Patric no meio-campo e Sergio Juste como zagueiro. Quanto ao seu estilo de jogo, Palencia lembra muito o alemão Philipp Lahm, o que lhe rendeu a fama de “Lahm da La Masia”, pelo jornal Mundo Deportivo. Parece claro que Palencia esteja sendo preparado para ascender ao time principal, e no momento que o clube mais precisa. A renovação de Daniel Alves é um incógnita e a contratação de Douglas ainda é uma nuvem negra que paira sobre a Catalunha. 

Alejando Grimaldo:



Grimaldo chegou à La Masia em 2008, depois de ter começado a carreira na base do Valencia em 2006, com 11 anos. Jogando pelo time do Barcelona B há muito tempo, desde a temporada 2011-12, o lateral esquerdo detém o recorde de jogador mais jovem a estar numa partida pela Liga Adelante, a Segunda Divisão Espanhola. Grimaldo fez a sua estreia pelo time B em setembro de 2011, com apenas 15 anos. Foi campeão da “División de Honor” com o time Cadete B na temporada 2010-11 e depois disso, ascendeu ao time B, onde permanece até hoje. Jogando regularmente desde tal período, Grimaldo sofreu uma grave lesão no joelho em fevereiro de 2013 que o deixou de fora dos gramados por um longo tempo, ele só conseguiu retornar quase um ano depois, em janeiro de 2014 e ajudou o time pelo resto da temporada, onde o Barcelona B alcançou a terceira colocação da Segunda Divisão, um marco histórico. Grimaldo não tem tanta potência quando se trata de velocidade, mas é um jogador habilidoso taticamente e uma das principais “joias” atuais da La Masia. Apoia muito bem quando chega ao ataque, principalmente na linha de fundo. Jogando há tanto tempo, me surpreende que ele ainda não seja o capitão do time. Exímio cobrador de faltas, Grimaldo não fazia um gol desde os seus tempos nos times inferiores, e voltou a balançar as redes, a primeira vez como profissional, em setembro do ano passado, em uma bela cobrança de falta contra o Alavés. Sua melhor qualidade é a visão de jogo. Não é a toa que com vários jogadores qualificados para atuar no meio de campo do Barcelona B, principalmente na armação de jogo, o técnico, as vezes, o tenha escalado como principal armador do time, caindo pelo lado esquerdo do campo. No começo da temporada, Eusebio preferiu dar chances na lateral esquerda para Lucas Gafarot, dando continuidade ao trabalho da última temporada, com isso, Grimaldo era aproveitado no meio-campo do time Tem sido tratado com o lateral esquerdo do futuro para o Barça, o sucessor de Jordi Alba. Jordi ainda é novo, apenas 25 anos, mas o que poderá contribuir para que Grimaldo tenha um espaço no time principal assim que estiver preparado, é a sua polivalência e o sistema de rotações implantado pelo técnico Luis Enrique.

Xavi Quintillà: 



Ainda que jogue de zagueiro e lateral esquerdo, sua principal referência é o zagueiro destro Marc Bartra e seu ídolo é o volante Sergio Busquets. Logo quando chegou ao Barcelona, Xavi Quintillà jogava habitualmente nas duas laterais, porém era mais comum vê-lo jogando na esquerda, e nunca teve problemas quanto a isso. Mas, aos poucos, foi demonstrando perfeição em suas atuações como um zagueiro. Assim, a polivalência mostrou-se ser a sua maior virtude, e hoje o Barcelona precisa de jogadores polivalentes. A capacidade que ‘Quinti’ tem para jogar em uma zaga de 3 ou 4 jogadores é notável, a depender do gosto do treinador. Ainda nas categorias de base, foi utilizado até como meio-campista. E essa sua polivalência o ajudou a melhorar alguns aspectos críticos: a sua falta de velocidade, seu controle de bola quando está jogando como o organizador de jogadas, a agressividade, o jogo aéreo quando está jogando de zagueiro e também passou a gerar mais perigo quando fosse à área adversária. Ainda sim, tecnicamente Quintillà é muito bom, um jogador fora da curva, possuindo uma noção de jogo verdadeiramente da escola blaugrana. Após a transferência de Sergi Palencia do juvenil A para o Barcelona B, Quintillà tornou-se o novo capitão do time juvenil. 

Adrià Vilanova: 



Filho do falecido e ex-técnico do Barcelona Tito Vilanova, Adrià mostra competência para almejar o seu sonho: chegar ao time principal. Aos 17 anos e atuando pelo time juvenil A, o zagueiro encontra um pouco de dificuldades pela forte concorrência que existe para a posição de titular. Adrià pode acabar com um grande mal do Barcelona nos últimos anos: o jogo aéreo, fator que ainda precisa ser um pouquinho trabalhado com ele, mas a sua altura já ajuda bastante: 1,88. Assim como seu ídolo Gerard Piqué, Adrià se destaca por ser um zagueiro sólido na defesa e mostra como o DNA do Barcelona está impregnado em si, com uma ótima saída de bola e muita inteligência para tomar decisões. A sua falta de intensidade poderá ser corrigida com o tempo. Mesmo estando no disputado time juvenil A, Adrià já mostrou muito potencial e chegou a treinar com o time do Barcelona B e o principal. 

Rodrigo Tarin: 



Ainda atuando pelo time Juvenil A, ‘Rodri’ é uma das maiores promessas da base do Barcelona, e em uma posição delicada. Atuando ao lado de Quintilla, capitão do time juvenil, Rodrigo também tem a sua sombra Adrià Vilanova, outro bom zagueiro que briga pela sua vaga na equipe. Com a mesma altura que Marc Bartra, último zagueiro da cantera a subir e permanecer no time principal, Tarin terá que se esforçar e mostrar todo o seu potencial se quiser ser titular do time B já na próxima temporada, pois a concorrência será forte. Ter trabalhado com Jordi Vinyals poderia aumentar as suas chances, mas Quintilla, na escala hierárquica, está na frente de Rodrigo. Apesar de tudo isso, ele chegou a La Masia em 2011, se estabelecendo como uma estrela nos times da base por onde passou. Rodri tem o típico estilo de jogo do culé, é muito bom na saída de bolas e nos passes. Desarma os adversários com muita maestria e seu ponto mais positivo: as bolas áereas, ele é ótimo, tanto defensiva como ofensivamente. Preparado para ajudar a equipe, não é um jogador que merece, e nem deve, ser descartado. 

Sergi Samper: 



Seu estilo de jogo baseado na posse e controle da bola, toques precisos, dribles e uma ótima visão de jogo chamam a atenção para a sua posição: Sergi joga como volante. Tratado como o sucessor de Sergio Busquets, Samper estreiou pelo time principal do Barcelona na temporada atual e se tornou o primeiro jogador “100% Barcelona” da história do Barça a jogar uma partida oficial. Ele chegou ao clube com 6 anos de idade e permanece desde então. Incorporado ao Barcelona B desde a temporada 2013-14, hoje é o segundo capitão do time. E isso ficou marcado no jogador, a medida que ele avançava nas categorias de base desde a sua chegada em 2001, foi capitão em todas elas. Samper impressionou a maioria dos torcedores do Barcelona com seus dribles rápidos e passes impressionantes. Suas performances chamaram a atenção do Arsenal, mas Samper disse que queria continuar no Barcelona e teve seu contrato renovado até 2017. “Ele joga na posição do Busquets, com a camisa do Xavi e dribla como Iniesta.” Sua técnica chamou a atenção do técnico do time principal, Luis Enrique, que o convocou para a primeira partida da Champions League, contra o APOEL, no Camp Nou, onde Samper pôde fazer a sua estreia e entrar para a história. Mesmo diante de toda uma pressão para um jovem de 19 anos, até então, ele se comportou muito bem em campo e encheu os olhos dos torcedores ainda mais. Chegou a comparecer em uma lista de convocação para um jogo do Campeonato Espanhol, mas acabou por aparecer mesmo nos jogos da Copa do Rei, foi utilizado como titular nos dois jogos contra a equipe do Huesca, que disputa a terceira divisão. E entrou no segundo tempo na vitória por 5-0 contra o Elche pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Rei. Rápido para tomar atitudes e deixar os marcadores “na saudade”, Samper consegue achar espaço onde poucos achariam, seja para driblar ou carregar a bola, ou então, conseguir tocar para um companheiro totalmente livre. Felizmente, é o comandante e o dono do meio-campo do time do Barcelona B e segue sendo lapidado para ser aproveitado com todo o seu potencial no time principal do Barcelona em pouco tempo. 

Oriol Busquets:



Apesar do mesmo sobrenome e da mesma posição, ele não é parente do volante titular da equipe principal do Barcelona, e muito menos de Oriol Romeu. 16 anos e mesmo mostrando-se um exímio marcador, ainda esbanja muita técnica com a bola nos pés e certo senso de liderança. Muito bom nas finalizações, inclusive de fora da área, o que é um pouco raro de acontecer no futebol nessa posição. Oriol atua pelo juvenil B e como um meio-campista defensivo, sempre passando segurança para a parte da frente do seu meio-campo e para sua zaga. Oficialmente volante, ele ainda pode ser improvisado em outras áreas do meio-campo que desempenha o papel muito bem e também como zagueiro, tornando-se um jogador coringa. Com uma boa habilidade, ele ainda mostrou que pode ser decisivo com dribles, nesse gol feito contra o Borussia Dortmund na temporada 2011/12:


Wilfrid Kaptoum:



Nascido em Camarões, chegou ao Barcelona em 2008 por meio da Fundação Samuel Eto’o. Faz parte da geração de Munir El Haddadi e Adama Traoré e foi campeão junto com eles da Uefa Youth League da temporada passada. Em 2009, foi emprestado para outro clube catalão, o Sant Adreu, mas retornou logo depois. Kaptoum fez sua estreia profissional no primeiro jogo oficial da temporada para o Barcelona B, contra o Osasuna. Marcou seu primeiro gol em outubro de 2014, com assistência de Adama, na vitória do Barcelona B por 4-1 contra o Alcorcón. Atualmente, com apenas 3 partidas disputadas pelo time comandado por Eusebio, ainda “pertence” ao time Juvenil A. Kaptoum apresenta uma boa capacidade de criatividade, e apesar da sua pouca altura, apenas 1,74m, é muito forte no jogo aéreo. Sabe muito bem se movimentar em campo com a bola nos pés e é um jogador bastante veloz. Possui um passe muito preciso, seja curto ou longo e uma maestria em chute de longas distâncias e dribles. Poderá ser muito aproveitado, pois o seu talento lhe permite em jogar até mesmo como um volante ou um meia-campista ofensivo, como começou a carreira. Quando o argentino Tata Martino chegou para comandar o Barcelona na temporada 2013/14, dizem que o primeiro nome pelo qual ele perguntou foi o do camaronês Kaptoum. Um talento nato, é um meio-campista com muita classe, jogando, hoje, em uma função semelhante a de Sergio Busquets, um volante com uma excelente saída de bola. Taticamente muito inteligente e com grandes habilidades, tem uma boa distribuição de jogo e um toque de bola que encanta a todos. Kaptoum é um dos jogadores na base do clube que se assemelham a Thiago Alcântara e pode chegar ao time principal.

Halilovic: 



Contratado no meio do ano de 2014, de início, veio para jogar no time do Barcelona B, que disputa a Liga Adelante. Sensação europeia após bater o recorde de jogador mais jovem a estar em campo numa partida de Uefa Champions League, pelo clube croata Dínamo Zagreb, despertou interesse do Barcelona (e de outros clubes também). O seu estilo de jogo, sua perna preferida e sua altura o assemelham a Lionel Messi, e é claro que as comparações surgiram antes mesmo que ele pousasse em Barcelona para assinar o contrato. Sua habilidade para dribles rápidos, de manter a bola sob controle nos pés, a capacidade de puxar um contra-ataque com velocidade, são incríveis. Já fez sua estreia pelo time principal pela Copa do Rei contra o Elche com a camisa 30, o que só fez aumentar as suas comparações com Messi. Entrou no segundo tempo e quase fez um gol. Na pré-temporada, não chegou a ser brilhante, mas sempre muito seguro no meio-campo, principalmente quando Deulofeu também estava no jogo. Não conseguiu mostrar todo o seu futebol na Segunda Divisão com o Barcelona B, tanto pelas constantes substituições que os técnicos fizeram com ele no decorrer da temporada, quanto a sua lesão. É mais provável que Halilovic seja emprestado na próxima temporada do que estar diretamente com o time principal. 

Ayoub Abou: 



Ayoub é um dos jogadores “especiais” da geração de 1998 atuando no Barcelona, e tendo ao lado dele: Lee Seung Woo e Carles Aleña. Nascido em Marrocos, mudou-se para Barcelona quando tinha 9 anos para viver com o seu irmão. Nas categorias de base do clube catalão, Ayoub mostrou uma superioridade técnica desde muito cedo, fazendo coisas com a bola nos pés que lembram muito a Iniesta ou a Zidane. Jogando no Juvenil B com 15 anos e tendo jogadores mais velhos ao seu lado, mostrava o quão especial é esse marroquino. Hoje, prestes a completar 17 anos, atua pelo time Juvenil A, com Carles. E só não joga ao lado de Lee porque o sul-coreano foi uma das vítimas da sanção da FIFA e está suspenso de jogar oficialmente até o ano que vem. Sem dúvida, Ayoub é um mago com a bola nos pés e pode ser um nome importante para o futuro no Barcelona. 

Carles Aleña: 



Um meio-campista ofensivo ao estilo do seu compatriota Cesc Fàbregas, Aleña pode fazer coisas mágicas com o seu pé canhoto. Chegou ao Barcelona aos 8 anos e hoje ainda atua pelo time Juvenil B, mas jogou boa parte da categoria de base ao lado de Lee Seung Woo e Ayoub Abou. A tranquilidade e fluidez com que ele move a bola são encontradas em poucos jogadores profissionais, e muito menos em jogadores da sua idade. Iniciou sua carreira como um nato ponta esquerda, mas agora atua como meio-campista e suas características dentro de jogo, somada a sua privilegiada perna esquerda não dispensam as comparações com o argentino Maradona. Aleña se destaca pela sua qualidade dentro de campo e pela sua maturidade longe dele. Um garoto extrovertido, aberto e integrador, razões suficientes para ser um dos capitães da equipe, desde muito jovem. Carles é o verdadeiro protótipo de meio-campista que cresceu desde muito pequeno nas categorias de base do Barcelona, assim como Sergi Samper. Sua posição oficial é de meio-campista, mas também consegue atuar de lateral esquerdo, mas, Carles ainda possui um defeito: a falta de intensidade defensiva. Só que ele ainda esbanja talento, sua visão de jogo é privilegiada e consegue chegar na área rival apresentando perigo. 

Theo Chendri: 



A pepita francesa do Barcelona. E um dos jogadores atingidos pela sanção da FIFA, mas a punição para ele acabou ainda em 2013, porque por ser europeu, precisava apenas dos seus 16 anos completados para poder voltar a jogar oficialmente com a camisa blaugrana. Prestes a completar 18 anos nesse mês de maio, Chendri atua pelo time juvenil A. Nascido em Toulouse, na França, o jogador foi o primeiro francês a fazer parte das categorias de base do Barcelona (em 2012), impressionando, principalmente, pela sua maturidade surpreendente. E quando chegou ao Barça, foi necessário apenas um amistoso para confirmar as esperanças que eram depositadas nele. É um jogador que pode se adaptar a qualquer situação dentro de jogo. Ele está sempre em movimento, correndo de um lado para o outro tentando ajudar a sua equipe e buscando estar desmarcado para manter a bola em seus pés a todo o momento. Ele tem um estilo semelhante ao de Xavi, com calma, buscando a posse de bola, mantendo o ritmo que julga necessário para o seu time, mas sempre olhando para frente e tentando fazer as escolhas certas. A sua maturidade pesou na decisão de colocá-lo no time juvenil A (o sub-19 do Barcelona), quando, até então, era o capitão do time sub-17. E Theo já chegou a treinar com o time principal do Barcelona.

Lionel Enguene: 



Lionel Enguene chegou ao Barcelona graças ao projeto do nosso ex-atacante Samuel Eto’o. Destacou-se pelos seus passes, sua facilidade pelo controle da bola e pela sua competitividade. E poucos garotos como ele se adaptaram tão bem e tão rápido ao estilo de jogo marcante blaugrana. Enguene atua um pouco mais defensivo, não indo tão a frente da área adversário, assim como seus ídolos: Xavi e Iniesta e Enguene sobressai-se por toda a sua técnica em todos os conceitos do jogo: controle, passes curtos e longos (e com os dois pés), marcação e finalização. Taticamente já parece um jogador profissional e veterano, sabe quando precisa manter a bola no seu próprio ritmo pelo meio-campo e também sabe quando deve ir ao ataque, algo que ele gosta muito de fazer pelo seu dom de artilheiro. 

Ferran Sarsanedas: 



Sarsanedas reúne todo o seu talento, sua inteligência e seu caráter marcante para prosseguir em busca do seu objetivo: ser um dos escolhidos a pisar no Camp Nou com a camisa do Barcelona um dia. O jovem que atua como meio-campista no lado esquerda já soma cerca de 7 temporadas defendendo as cores azul e grená. Admirador do futebol de uma das melhores duplas já formadas no futebol (Xavi e Iniesta), Ferran tenta repetir o que aprende assistindo os seus ídolos, deixando tudo mais fácil. Sabe se posicionar muito bem dentro de campo e joga como um bom culé, ao estilo do primeiro toque na bola. Tem uma visão de jogo privilegiada e sabe chegar muito bem à área adversária. Sua atitude dentro de campo é impecável, mas ainda lhe falta um pouco de agressividade, não apresentando perigo como marcador. Contudo, Ferran tem o perfil clássico da cantera do Barça. 

Adama Traoré: 



Adama formou um dos melhores ataques da cantera do Barcelona ao lado de Sandro e Munir na equipe do Juvenil A que conquistou a primeira edição da Uefa Youth League. Isso lhe rendeu uma convocação para o time principal, então comandado por Tata Martino, e conseguiu fazer a sua estréia na Uefa Champions League 2013/14, contra o Ajax, no Camp Nou, substituindo o brasileiro Neymar. Ao começo da nova temporada, Adama recebeu a chance de compor o ataque do Barcelona B ao lado de Dongou e Joan Roman. Ser um dos destaques do time que disputa a Liga Adelante lhe renderia alguma convocação para o time principal (o que aconteceu na Copa do Rei). Adama é um ponta direita muito útil para a equipe e sua principal virtude é a velocidade. Mas, enquanto a velocidade é a sua principal arma, ela pode ser uma faca de dois gumes. Muitas vezes na temporada vimos Adama tentar uma jogada de velocidade pela ponta direita e errar o drible, ficou conhecido como o famoso jogador “ou corre ou pensa”. Mas, quando ele acerta, é só lucro. Adama consegue abrir diversas janelas na zaga adversária para tentar um cruzamento ou arriscar a finalização, outro ponto forte seu, já que possui um chute forte. Sua sinergia com Halilovic é muito forte, já que jogam pelo mesmo lado do campo. Sem dúvidas, Adama Traoré consegue jogadas de contra-ataque perfeitas pela sua velocidade e pode pegar os zagueiros de surpresa, se acertar o drible, é claro. 

Sandro Ramirez:



Sandro integrou o time principal do Barcelona no começo da temporada por um bom tempo, já que Luis Suárez cumpria suspensão dada pela FIFA após a Copa do Mundo de 2014. E Sandro mostrou-se um atacante muito eficiente, e melhor que Munir. Ele é o substituto ideal para Luisito e provou o seu valor, sendo um centro-avante oportunista, estando no lugar certo e na hora certa, como manda a cartilha. Fez gols importantes, como o gol da vitória contra o Villarreal no El Madrigal nos últimos minutos da partida e fechou a conta contra o Ajax no Camp Nou. Dotado de um bom porte físico e uma velocidade regular, Sandro consegue segurar a marcação adversária pelo tempo necessário para que haja um espaço para a finalização ou um toque, continuando a jogada de ataque. Conseguiu passar uma mensagem importante: ele não treme na cara do gol. Mesmo com a má campanha do Barcelona B na Liga Adelante desta temporada, Sandro foi um dos jogadores mais importantes do elenco, marcando gols para ajudar a equipe a tentar se recuperar e cumprindo um papel de liderança. Com o sistema de rodízio implementado pelo técnico Luis Enrique, Sandro seria a opção mais viável para substituir o nosso camisa 9 caso seja necessário. 

Lee Seung Woo:



O sul-coreano Lee tinha tudo para ser uma das maiores promessas já “lapidadas” na cantera blaugrana, ele é uma das apostas para substituir nada mais nada menos que Lionel Messi, e por isso ganhou o apelido de “Messi Asiático”. Mas, ele é um dos menores que foram transferidos para o Barcelona de forma irregular e está barrado pela FIFA de disputar jogos com o Barcelona até que atinja a maioridade. Com 17 anos completados em janeiro, resta saber se ele vai esperar. Atualmente apenas treinando com o time Juvenil A, e só pode jogar amistosos. Mas, em 2014, pela Copa da Ásia sub-16, Lee chamou a atenção do mundo inteiro. Apelidado de “Messi Coreano/Asiático”, Lee é um talento raro. Como o jornalista Jaume Marcet da Barça TV uma vez descreveu, ele é um “atacante com alma de meio-campista”. Vê-lo jogar ao lado de Carles Aleña, ou Carles Castillo, é um prazer enorme. Sua habilidade com a bola nos pés, combinada com sua velocidade, faz com que ele passe pelos defensores com muita facilidade e arranje ângulos para finalizar, ou então, armar jogadas para os seus companheiros. Tudo isso, o fazem o líder de uma geração. É bem comum vê-lo jogando muito mais recuado do que no ataque pela sua capacidade de armação de jogadas e visão de jogo. Lee mostra excepcional controle de bola e dribles desconcertantes que lembram Lionel Messi. Mesmo que sua seleção, a Coréia do Sul, não tinha sido campeã do torneio U16 na Ásia, Lee foi eleito o melhor jogador. É o camisa 10 da sua seleção, foi o artilheiro da competição e ainda deu 4 assistências. Seu golaço ao melhor estilo sul-americano de Maradona/Messi, carregando a bola de trás do meio-campo, fazendo fila entre os marcadores e até driblando o goleiro o deixaram conhecido no cenário mundial. Até mesmo a comemoração do português Cristiano Ronaldo, “eu tô aqui”, foi utilizado pelo coreano em um dos seus cinco gols feitos no torneio. Como dito, Lee é um dos estrangeiros injustamente banidos pela FIFA para participar de competições oficiais pelo clube. O jornal da capital espanhola, “MARCA”, estampou em uma das capas de seus últimos jornais que Lee estava muito próximo de acertar com o Real Madrid, que ele foi “oferecido” ao clube merengue já que faz um bom tempo que ele está “afastado” pela punição da FIFA e irá demorar um ano para que possa voltar a jogar competições oficias pelo Barcelona. E o “Mundo Deportivo” respondeu no dia seguinte: o Barcelona está tranquilo quanto a situação do coreano Lee. Com 17 anos, a punição para ele “expira” em janeiro de 2016, quando completará 18 anos. A partir dos agentes que representam a jovem promessa, a mensagem foi clara: se chegou um oferecimento do jogador ao Real Madrid, não foi da parte deles. O jogador não vai ser oferecido a outros clubes, muito menos ao Real Madrid. O Barcelona renovou com Lee no ano passado por mais três temporadas e conta com ele para o futuro.

Algumas informações deste texto foram retiradas e traduzidas de http://www.totalbarca.com/2013/news/la-masias-most-promising/

Por: Ian Araujo
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